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Travessão, hífen e meia-risca

O travessão, o hífen e a meia-risca são sinais tipográficos de tamanhos diferentes, cada qual com funções específicas na construção do texto. Seu uso adequado confere clareza e harmonia à escrita.

Estes sinais são diferentes, não confunda e use adequadamente!


Travessão

O travessão (—) é um traço horizontal mais longo, inserido no meio de uma linha, sempre distanciado da palavra que o antecede e da que o sucede por meio de um espaço simples. Porém, se houver uma vírgula após o travessão, não se insere espaço entre eles.

Entre suas funções, estão:

É importante ter atenção ao uso do travessão com outros sinais, como vírgula e ponto e vírgula, para não ter equívocos na interpretação textual.


Hífen

O hífen (–) é um sinal de pontuação um pouco menor que o travessão e serve para indicar a separação de sílabas no final de linha (se necessário), enumerar listas ou separar dados em sumários e resumos.

É importante lembrar que não se usa hífen para palavras compostas ou em meio de palavras. Esse é o papel da meia-risca.


Meia-risca

A meia-risca (-) é o sinal pequeno, utilizado para indicar intervalos numéricos ou de tempo (págs. 10-15; 1990-2000). Ela também pode aparecer em tabelas ou listas para expressar faixas ou limites.

Seu principal uso é ligar elementos de palavras compostas, devendo observar as seguintes regras:

E, em outras situações, como:

Em caso de dúvidas, sempre consulte um dicionário de confiança que esteja atualizado com o acordo ortográfico vigente.

É importante lembrar que a meia-risca não substitui o travessão quando se trata de diálogos ou ênfases textuais.


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